Caríssimos (as) professores (as) e administrativos (as) de ensino superior
Desde o dia 19 de abril de 2017, portanto, há mais de cinco meses, vimos tentando, sem êxito, renovar a convenção coletiva de trabalho (CCT).
Com essa finalidade, realizamos mais de uma dezena de reuniões com o Sinepe; em nenhuma delas, a Entidade patronal mostrou-se disposta a renová-la, ao menos, nas mesmas bases anteriores. Ao contrário, para nossa surpresa, a cada reunião, o seu Presidente trazia um novo retrocesso, que, segundo ele, constitui-se em exigência das instituições de ensino (IES).
Ao todo, o Sinepe, por exigência das IES - segundo reiterada afirmação de seu Presidente-, insiste em alterar, em prejuízo de professores (as) e auxiliares administrativos (as), nada menos do que 33 cláusulas da CCT.
Em síntese, o Sinepe somente admite renovar a CCT se for para suprimir e/ou reduzir vários direitos seus. Com isso, não concordamos, em hipótese alguma.
No dia 3 de outubro, terça-feira próxima vindoura, às 9 horas, será realizada mesa redonda - reunião de mediação-, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT).
Se o impasse persistir, seremos desafiados a buscar outros caminhos, e, dentre eles, se nos apresenta o da greve. O certo é que sem a CCT, que assegure pelo menos as conquistas já existentes, não podemos ficar.
Vamos à luta?
A hora é agora!
Jiordana Silva Ramos Nascimento
Presidenta do SINTRAE/MT